terça-feira, 5 de julho de 2016

Palmeiras vence como verdadeiro líde

Time que queira ser campeão não pode se limitar a ganhar pontos em casa.
Tem de ganhá-los também fora.
O Palmeiras sabe disso e jogou o primeiro tempo na Ilha do Retiro como deve: como líder.
Assim saiu na frente logo aos 10 minutos, em cruzamento de Gabriel Jesus para Erick completar.

O Sport tentava agredir e esbarrava numa defesa que agora tem duas torres quase intransponíveis pelo alto, com Victor Hugo e Mina.
Aliás, esta é a diferença que faz do Palmeiras candidatíssimo: um grupo repleto de jogadores talentosos num campeonato em que estes são raros.
Por menos que esteja jogando um Tchê Tchê, um Roger Guedes, um Gabriel Jesus ou Dudu (hoje ausente), sempre se pode esperar deles um lance decisivo, para não falar de Fernando Prass, invariavelmente capaz de defesas decisivas.
Tudo isso bem combinado com Cuca, que deu ao time o padrão que não tinha mesmo com boa parte de seus atuais jogadores, embora sem Tchê Tchê e Roger Guedes.
E é preciso ter elenco mesmo, porque acidentes acontecem, como o estiramento de Moisés logo no oitavo minuto do segundo tempo, substituído por Matheus Sales.

Ou cartões amarelos, como o terceiro de Gabriel Jesus, que o tira do clássico contra o Santos, na terça-feira da semana que vem.
Ou como, aos 13 minutos, quando Mina fez pênalti, mas Gabriel Xavier se aproveitou da confusão e fez o gol de empate, ao driblar Prass.
Mas time que quer sem campeão não pode se apavorar porque tomou gol fora de casa.
E, incontinenti, o Palmeiras criou duas chances com Gabriel Jesus.
E busca com Cleiton Xavier, no lugar de Jean, o gol que o coloque na frente de novo.
E consegue, com Gabriel Jesus, aos 21.
E amplia com Cleiton Xavier cobrando pênalti mandrake em Gabriel Jesus.
E sofre, com os terceiros cartões amarelos de Thiago Santos e Roger Guedes, além de mais um machucado, Tchê Tchê.
Brasileirão é isso, uma maratona que precisa ter elenco para ganhar.
O Palmeiras tem.