quinta-feira, 14 de abril de 2016

MSN não é o melhor ataque de todos os tempos

Você vai dizer que este artigo é oportunista e, na verdade, é mesmo. Porque há poucas oportunidades para definir questões que a história faz questão de colocar na nossa frente. O melhor ataque do planeta neste momento não é o melhor trio ofensivo de todos os tempos.
Quem fez questão de evidenciar esta informação foi o Atlético de Madrid, preciso na marcação e nas saídas para o contra-ataque. De Griezzmann, autor de dois gols decisivos. O Barcelona esteve presente em todas as semifinais da Champions League desde a temporada 2007/08, menos nas duas vezes em que se encontrou com o Atlético de Madrid na semifinal.
Diego Simeone e seu Atlético que se parece com um relógio suíço, tal a precisão, foram capazes de aniquilar o Barcelona com onze contra onze no Camp Nou. Mas por três vezes na temporada saiu na frente e tomou a virada contra o Barça. Desta vez, não.
O melhor ataque do planeta, 109 gols e 51 assistências, terá de se contentar em ser campeão espanhol. Depois de 39 jogos invictos, perdeu para o Real Madrid, para a Real Sociedad e para o Atlético de Madrid. Três vezes em quatro partidas. O trio ofensivo é sensacional. Mas o melhor ataque da história não precisa ter sido um trio.
Pelé e Coutinho…
Garrincha, Vavá e Pelé…
Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho…
Gullit e Van Basten…
Este último ataque foi o último bicampeão consecutivo da Copa dos Campeões da Europa. O Barcelona de Messi, Suárez e Neymar não terá este feito. Pelo menos não antes de 2018.