“A grande vitória da família do futebol brasileiro, sob liderança do nosso irmão Marco Polo, no STF”.
Assim começa email enviado no dia 17 de setembro por Francisco Cezário de Oliveira, presidente da Federação de Futebol do Mato Grosso do Sul, a cartolas de outras federações e da CBF.
A exaltação foi com a liminar concedida pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que proíbe a CPI do Futebol de ter acesso aos documentos dos repasses financeiros da confederação às federações estaduais e seus dirigentes.
A CBF repassa, anualmente, valores que variam de R$ 700 mil a R$ 1,8 milhão às federações, como doação, e dá mensalmente uma remuneração aos presidentes das federações, entre R$ 7 mil e R$ 8 mil, como parte de “representação da CBF nos estados”. A CPI queria saber detalhes desses repasses.
“Prova importante do comprometimento do Marco Polo com a normalidade administrativa das Federações, e que reforça a importância de nos mantermos unidos e vigilantes, diante dos cruéis ataques de setores da mídia, inflamada por adversários frustrados!”, escreveu Cezário de Oliveira.
Ele finaliza escrevendo que, nos tempos modernos, não se justifica uma caça às bruxas por interesses pessoais. Uma das argumentações dos advogados de Del Nero para tentar impedir acesso a seus sigilos bancários e fiscais é que estaria sendo perseguido pelo senador Romário (PSB-RJ), presidente da CPI.
Com Sérgio Rangel, do Rio
