O Grêmio goleou o Inter em sua casa tomada de azul, preto e branco, 46.010 torcedores, e só não foi de mais porque Douglas chutou para fora um pênalti quando o jogo ainda estava sem gols.
Mesmo assim, foi para o intervalo com 2 a 0 no placar, gols aos 36 e 43 minutos, de Giuliano e Luan, ambos de fora da área, o primeiro um golaço, de bate-pronto. Fora o baile.
O Colorado simplesmente não foi páreo e logo aos 3 minutos do segundo tempo sofreu o terceiro gol, outra vez de Luan.
A vitória gremista, das mais fáceis da história do GreNal, tirou o Fluminense do terceiro lugar e o Sport do quarto.
De quebra, criou o “fato novo” que o presidente colorado Vitório Piffero quis com a tresloucada demissão do técnico uruguaio Diego Aguirre.
Em busca de minimizar a catástrofe, Alex chutou uma bola na trave gremista, mas, em seguida, ouviu a Arena Grêmio se esbaldar num olé humilhante.
O Colorado paga o preço de ter apostado tudo na Libertadores, erro habitual dos clubes brasileiros, ano após ano.
O quarto e o quinto gols vieram com Fernandinho que entrou no lugar de Pedro Rocha aos 28.
Ele mesmo fez o quarto gol dois minutos depois e cruzou para Réver marcar contra o quinto, aos 38. Avassalador!
Foi o segundo 5 a 0 da história dos GreNais e a maior diferença de gols neste século 21.
Antes, o Grêmio ganhara pelo mesmo placar no segundo dos 407 GreNais, em setembro de 1910, pelo torneio de Porto Alegre.
Barbaridade, tchê!
