domingo, 23 de agosto de 2015

Caiu?


 
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Veja os gols da vitória do Goiás sobre o Vasco por 3 a 0
Na vigésima-quinta rodada do Campeonato Brasileiro de 2009, o Fluminense tinha 18 pontos e apenas três vitórias. Com 20 jogos, o Vasco tem, hoje, 13. Em tese, ou seja, pela matemática, pode chegar ao compromisso número 25 com 28, desde que vença os próximos cinco compromissos.
Na agenda do time de São Januário estão Figueirense (em casa), Internacional (fora), Atlético Mineiro (casa), Ponte Preta (fora) e Atlético Paranaense (casa). No primeiro turno, os vascaínos fizeram dois pontos contra esses adversários. Apesar dos reforços, é muito improvável que pontue como precisa.
Voltamos então ao Fluminense. Há seis anos, quando entrou em campo na vigésima-sexta rodada, os tricolores tinham cinco pontos mais do que os acumulados pelo Vasco até aqui em 2015. Em teoria, uma vitória e dois empates colocariam o time na mesma situação do rival em 2009 faltando 12 jogos.
E isso significaria esperança? Nem tanto. O feito do Fluminense naquele certame foi absolutamente distante da normalidade, o chamado ponto fora da curva. O elenco comandado por Cuca passou por uma limpa e tinha Fred e Conca. Foram sete vitórias seguidas nos oito últimos cotejos.
Qual a chance de uma reação como aquela se repetir? Pequena, mínima, improvável, dificílima, ilógica, quase impossível. Até porque o Vasco de hoje não conta como uma dupla como aquela. Há cruzmaltinos que escolheram acreditar. Em 2009 os do Fluminense exibiam uma faixa com os dizeres "Lutem até o fim".
Frases assim são bacanas e motivam. Mas é preciso de muito mais para operar um milagre futebolístico como o tricolor de seis anos atrás. A situação do Vasco é desesperadora. Mas em respeito ao futebol, à história do clube e sua torcida, o título desse post tem uma interrogação.