Com Oswaldo de Oliveira, o Palmeiras era o time que mais fazia cruzamentos entre os 20 participantes da Série A, 26 por jogo. Também era o primeiro no ranking de cruzamentos certos, com cinco por partida, um índice altíssimo. Para marcar um gol, no entanto, precisava de 13,2 finalizações, com média de 1,1 tento por partida.
Sob o comando de Marcelo Oliveira é apenas 13º em cruzamentos, com 16,6 por peleja, mas segue como o primeiro em cruzamentos certos, 4,8 por cotejo, praticamente inalterada a marca após a troca de treinador. Melhorou o índice de aproveitamento, assim como nas finalizações: bastam 5,6 para fazer um gol, com 2,2 por jogo.
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Leandro Pereira comemora no Allianz Parque: ele tem dois gols de cabeça em seis marcados
Os números são do Footstats, cuja equipe chega a uma conclusão com a qual o blogueiro concorda: os resultados alcançados por Marcelo refletem a continuidade do trabalho iniciado por Oswaldo. Os dois adotam o estilo com jogadas pelos flancos e muitos cruzamentos. O Cruzeiro campeão em 2014 era fortíssimo nesse fundamento.
Em conseqüência, tendo Marcelo Oliveira à frente o Cruzeiro fez 22 gols de cabeça no campeonato do ano passado, 33% do total. Hoje o Palmeiras por ele dirigido já soma 12, que equivalem a 46% dos tentos marcados pelo time paulista. Se isso tanto beneficiou Marcelo Moreno em 2014, agora tem sido a vez de Leandro Pereira.
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Marcelo Moreno: seis dos seus 15 gols no Brasileiro de 2014 foram de cabeça
Marcelo aprimora o trabalho iniciado por Oswaldo, mas uma das maiores armas do Palmeiras em ascenção é a jogada bem utilizada e muitas vezes decisiva. Apesar da mudança no comando técnico, pelo menos em alguns aspectos, como este, houve continuidade e o time colhe os frutos de uma filosofia próxima.
