A Espanha se apresentou para os play-offs do Europeu sub-21 como atual bicampeã e apontada como a mais forte da categoria no continente. Afinal, eram 34 jogos sem derrota, desde os 3 a 2 para a França num amistoso em março de 2011. Em jogos de competição, a invencibilidade era de quase cinco anos.
Depois de empatar fora de casa com a Sérvia, o jogo de volta parecia tranquilo para quem contava com jogadores como Isco (Real Madrid), Munir (Barcelona), Deulofeu (Sevilla), Manquillo (Liverpool), Gayà (Valencia), entre outros que têm se destacado em suas equipes.
O estádio Ramón de Carranza, em Cádiz, acabou por testemunhar a derrota espanhola por 2 a 1, que não apenas acaba com as chances de buscar o terceiro título da categoria, como também tira a equipe da corrida por uma das vagas no torneio olímpico de 2016, no Brasil.
As quatro vagas europeias serão definidas na fase final, que se disputará em junho de 2015, na República Tcheca. E a Espanha não foi a única candidata ao título a ser surpreendida.
A França desperdiçou a vantagem de 2 a 0 construída em casa contra a Suécia e perdeu por 4 a 1 na volta. Seis titulares no jogo desta terça-feira eram integrantes do time sub-20 campeão mundial em 2013: Bahebeck, Thauvin, Kondogbia, Umtiti, Foulquier e o goleiro Aréola.
Outras seleções com tradição na categoria escaparam das zebras.
A Alemanha, campeã em 2009 com nomes como Neuer, Boateng, Khedira e Özil, passou sem sustos pela Ucrânia. Cinco vezes campeã e atual vice, a Itália eliminou a Eslováquia. Inglaterra, Portugal e Dinamarca completam a lista dos oito participantes do torneio.
Os quatro semifinalistas participarão da Olimpíada do Rio em 2016. Se a Inglaterra, sem representação independente nos Jogos, estiver entre eles, haverá um confronto entre os terceiros colocados dos grupos a fim de definir a última vaga.
Foi assim em 2007, quando a Itália venceu Portugal nos pênaltis para garantir um lugar nos Jogos de Pequim.