terça-feira, 7 de outubro de 2014

Roberto de Andrade promete decidir técnico com calma e em parceria com atual presidente

A primeira tentativa de Roberto de Andrade é ter cuidado com sua posição atual: "Sou pré-candidato!" Diz isso para não pôr o carro à frente dos bois, não se dizer candidato enquanto isso não é oficial. A procura por Roberto de Andrade era para comentar as declarações de Mario Gobbi ontem. Ao afirmar que não irá renovar o contrato de Mano Menezes, Gobbi deu a muita gente a idéia de que estava contra a continuidade do atual técnico. Na verdade, tentava bater na decisão do Conselho Deliberativo de não reformular o estatuto, como pretendia, e não antecipar as eleições para novembro, com pesse em 1 de dezembro.
Gobbi deixou claro que não assinará um contrato de um mês. Ou seja, é difícil definir o nome do novo técnico se o novo presidente pode decidir mudar tudo a partir de 1 de fevereiro.
Mas se o novo presidente for Roberto de Andrade, ex-diretor de futebol de Mario Gobbi, a proximidade pode facilitar tudo. "É muito cedo para analisar tudo isso. O Mano está trabalhando bem. E estar próximo ao Mario como estou pode permitir que se faça junto a avaliação do trabalho deste ano para projetar o ano que vem."
Os candidatos à presidência do Corinthians querem Tite como treinador. Mas o cenário só será esse se o final do ano não for bom. Se o Corinthians terminar o Brasileirão em sexto lugar e não ganhar a Copa do Brasil, é claro que a continuidade de Mano Menezes será difícil. 
Se ganhar a Copa do Brasil, o cenário será outro. Permanência também pode não acontecer, mas não estará descartada.
E se perder a Copa do Brasil, chegar em sexto lugar: Neste caso, Mano entrega o time e o novo presidente vai procurar um treinador. Roberto de Andrade não fala isso. Mas ele e Paulo Garcia procurariam Tite nesta condição.
Não é o único nome. No ano passado, Abel Braga foi cogitado. Neste ano, um nome da lista da chapa de situação é Marcelo Oliveira.
Mano Menezes não tem segurança de que continuará. Mas as declarações de ontem de Mario Gobbi não indicam que exista absoluta certeza sobre sua saída.