quinta-feira, 24 de abril de 2014

O tamanho da vantagem do Real Madrid contra o Bayern nas semifinais da Champions League

Mario Gomez marcou aos 44 minutos do segundo tempo da semifinal, jogo de ida, da Champions League 2011/12, em Munique. Era o gol da vitória por 2 x 1. Fez tanta diferença que o Real Madrid ganhou o jogo de volta e não se classificou. Foi eliminado nos pênaltis. Desta vez foi diferente. O Real Madrid resistiu á pressão do Bayern, resistiu ao pedido de pênalti inexistente e segurou a vantagem que lhe permite fazer um gol em Munique e jogar todo o peso para os alemães.
O tamanho da vantagem é exatamente esse: fazer um gol em Munique e jogar a pressão para uma equipe que não tem conseguido invadir o espaço adversário. A filosofia de Guardiola é ótima, é futebol bonito, brillhante. Nem sempre vai ser vitorioso.Sofreu para ter a vantagem contra o Manchester United, nas quartas-de-final.
O Bayern não parece ter comprado inteiramente a filosofia Guardiola. Ora é posse de bola, ora agressividade. O time troca passes porque é a equipe de Guardiola, mas faz gols com cruzamentos por herança de Jupp Heynckes. Marca por pressão, porque Guardiola treina, mas também porque era assim com o técnico anterior.
A diretoria não gosta da troca de passes insistente. E o Bayern jogou a semifinal de ida com 73% de posse de bola e zero gol. Perdeu!
O Real Madrid está muito, muito forte! E só não foi mais forte no jogo de ida, porque Cristiano Ronaldo não estava 100% fisicamente. O jogo de volta pode ter vantagem do Bayern, goleada até. Mas não vai ser simples.