quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O Paulista em que os grandes perdem dos pequenos, como nos anos 80. É bom ou ruim?

Há dois anos, este blog lamentava o melhor início dos grandes de São Paulo num Paulistão. Desde 1934, os quatro maiores clubes do Estado não ficavam até a 11a rodada sem perder pelo menos uma partida contra os pequenos. Isso era bom? Claro que não! A história do Campeonato Paulista sempre foi de equilíbrio. Dificuldade para jogar em Araquara, em Ribeirão Preto, em São José do Rio Preto, em Campinas.
Daquela vez, o Santos foi o primeiro derrotado. Desfalcado de Neymar e com Dimba no comando do ataque, o time dirigido por Muricy Ramalho caiu contra o Mogi Mirim por 3 x 1.
Ano passado, a situação melhorou. Quer dizer, piorou para os grandes. Até a sétima rodada, o Corinthians perdeu da Ponte Preta, o Santos caiu contra o Paulista, o Palmeiras foi derrotado pelo Penapolense.
Este ano, com fórmula estúpida, média de público inferior à Copa do Nordeste e críticas de todos os lados, pelo menos o Campeonato Paulista volta a ser... Campeonato Paulista. Em sete rodadas, São Paulo e Corinthians em crise contribuíram para o equilíbrio do torneio. O Corinthians é o lanterna de seu grupo. Perdeu quatro vezes seguidas, três delas para pequenos -- São Bernardo, Ponte Preta e Bragantino. O São Paulo caiu contra a Ponte e o Bragantino.
São cinco derrotas dos grandes em sete rodadas é sinal de crise técnica dos gigantes. Mas para o Campeonato Paulista é bom. Você concorda?