segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

No Mineirão, o melhor e o pior do fim de semana no futebol brasileiro

O Mineirão está bonito!
E, no entanto, é impossível não fazer críticas.
Esse é o símbolo da falta de habilidade de quem faz futebol no Brasil, como os organizadores da Arena Minas, a cara concessionária que dá razão de o Atlético não querer jogar lá, preferir o Independência.

A falta de atendimento ao público foi o ponto negativo de um fim de semana de futebol brasileiro que teve até, acredite, público nos estádios do Sudeste.
Foram 14 mil pessoas na Vila Belmiro para Santos x São Paulo - 77% de ocupação.
36 mil presentes ao Pacaembu para ver os campeões mundiais contra o Oeste de Itápolis - 90%.
E 58 mil no novo Mineirão, 93% da capacidade ocupada.

O ponto alto foi a velocidade do Cruzeiro de Marcelo Oliveira, sob o ritmo de Éverton Ribeiro. No Coritiba, com o técnico Marcelo, Éverton Ribeiro costumava jogar por dentro, armando o 4-2-3-1 duas vezes vice-campeão da Copa do Brasil. Pelo Cruzeiro, abre um pouco mais pela ponta direita, deixa Ricardo Goulart centralizado. Exceto nos oito minutos em que compartilhou o campo com Dagoberto.

Marcelo Oliveira foi boa escolha e os reforços farão o Cruzeiro mais forte na comparação com os péssimos times de 2011 e 2012.