quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Grêmio teve paciência para vencer LDU. Torcida não precisa ter paciência com ajustes da Arena

A soma dos dois jogos entre Grêmio e LDU registrou vantagem indiscutível da equipe de Vanderlei Luxemburgo. Mais posse de bola nas duas partidas, controle das ações e chances de gol desperdiçadas, como o chute na trave de Zé Roberto, em Quito.

Ainda falta penetração, tabela, infiltração dos atacantes. Contra a LDU, Vargas aberto pela direita empurrava um pouco Elano para a faixa central e Zé Roberto mais à esquerda. Com um pouco mais de aproximação entre o atacante chileno, ex-Napoli, e Marcelo Moreno, o Grêmio talvez invadisse com mais certeza a zaga equatoriana.

Natural sofrer um pouco no segundo jogo do ano, contra um adversário de bom nível, como a LDU, campeã da Libertadores em 2008. Importante foi conquistar a vaga na fase de grupos, em que o Grêmio jogará contra Fluminense, Huachipato e Caracas.

O jogo de paciência, de toques curtos e poucas penetrações merece a confiança da torcida a partir de agora.

Um pouco diferente é a paciência com a solução dos problemas da Arena Grêmio.
A queda da grade feriu pessoas no novo estádio.
Há dois aspectos a se considerar.

Por mais que muitos torcedores não gostem, melhor seria o Grêmio manter a ideia original e ter cadeiras atrás dos gols. Sem avalanche, o risco de queda da grade diminuiria. 
Mas se o clube capitulou, se aceitou a ideia de ter lugares sem cadeiras para pemitir a festa da torcida, então é preciso repensar a grade, de maneira a não prensar torcedores contra ela nem permitir que ela ceda ao receber o impacto.

A Arena do Grêmio é linda, um avanço entre os estádios do Brasil.
Por isso, não precisa conviver com críticas como as feitas pelo Hamburgo sobre o gramado ou as evidentes após o acidente com a torcida na noite de quarta-feira.