segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Melhorou muito!

A pergunta óbvia de quem vê o Palmeiras de Gilson Kleina jogar, em comparação com os últimos dias de Felipão, é se havia boicote contra o antigo treinador. Nenhum depoimento no clube avaliza a ideia. Mas mudou a confiança, o posicionamento e a maneira de jogar.
O ímpeto dos primeiros 20 minutos, decisivos para as vitórias contra Figueirense e Ponte Preta, é notável. O início em que o Palmeiras era pressionado passou a ser de pressão. Marcação na saída de bola, como a Ponte de Gilson Kleina fez em parte da partida contra o Corinthians. Como Maikon Leite fez para tomar a bola de Uendel e oferecer a Barcos, no segundo gol do Palmeiras.
O posicionamento mudou também na linha de volantes. Marcos Assunção tem um pouquinho mais de liberdade, porque Márcio Araújo joga menos aberto pela direita, mais preso ao desarme, o que liberta Assunção para jogadas como a do 3.º gol.
O Palmeiras jogou bem. Diminuir a distância para Coritiba e Sport tem a ver com tropeços dos rivais, mas o primeiro passo para alcançar isso é jogar bem. Essa parte o Palmeiras está fazendo.
No sábado, Barcos, Marcos Assunção, Maikon Leite e Thiago Heleno tiveram papel preponderante. Barcos, o cara do jogo, já marcou 23 vezes neste ano.
A diferença passa pela confiança. Enquanto Felipão repetia precisar de jogadores para o ano que vem, Gilson Kleina faz discurso e mostra vídeos afirmando que os jogadores são campeões da Copa do Brasil. São bons! É notável a transformação da confiança de Juninho e Maikon Leite nos últimos dois jogos.
A melhor de todas as notícias: o Palmeiras agora acredita nisso