quinta-feira, 3 de maio de 2012

O gol de Diego souza à Dinamite e a crise que o Vasco não precisa

O Vasco fez ótimo primeiro tempo contra o Lanús. Tinha um único defeito, corrigido no lance de seu primeiro gol: jogava pouco pelos lados do campo. Então, Fágner carregou pelo lado direito, ofereceu a Éder Luís e este fez o cruzamento para Alecsandro anotar o gol do 1 x 0.

Pouco depois, viria a obra prima de Diego Souza, que lembra, de longe, o golaço de Roberto Dinamite contra o Botafogo, em 1976, definido pelo atual presidente do Vasco como o mais bonito de sua carreira.

Mas havia um cuidado básico para o Vasco: Regueiro.
O uruguaio camisa 10 do Lanús joga aberto pela esquerda, no setor que Fágner tem dificuldade em proteger -- o lateral cruzmaltino é ótimo no apoio, mas precisa de cobertura.

Pois o lançamento para o lado esquerdo fez a bola passar por Fágner e permitiu a Regueiro matar, virar e marcar o gol que deixa o Lanús com chance de fazer 1 x 0 em casa.

Pior do que o gol, só a reação de Felipe -- e da torcida -- à alteração de Cristóvão Borges. Felipe estava bem no jogo, armando desde a posição de médio-volante. A substituição tem a ver com a condição física de Juninho e Felipe, juntos. Discutível.

Mas tudo o que o Vasco não precisa antes de viajar a Buenos Aires é de crise.