terça-feira, 18 de outubro de 2011

Com dois bronzes, brasileira insinua favorecimento a adversárias na ginástica rítmica

A brasileira Angélica Kvieczynski conquistou duas medalhas de bronze nesta segunda-feira, resultado inédito para a ginástica rítmica no país. Mas, apesar do feito histórico, ela não estava satisfeita. Angélica reclamou da nota de sua apresentação com a bola - no arco, ela também ficou em terceiro.

"Minha apresentação é para tirar 25. Eu não errei nada, não sei onde descontaram tanto", reclamou a brasileira, que terminou a disputa com a nota final de 24.700 na disputa da bola.

Brasileira garantiu o terceiro bronze da modalidade para o Brasil
Brasileira garantiu o terceiro bronze da modalidade para o Brasil
Crédito da imagem: Reuters
A primeira colocação no aparelho ficou com a norte-americana Julie Ashley Zetlin, com 24.950 pontos; a mexicana Cinthya Yazmin Valdez terminou em segundo lugar, com 24.700. Ao ser pergunta se havia injustiça no resultado, a brasileira evitou polemizar. "Não vi a apresentação dela."

Apesar da desilusão, Angélica enalteceu o fato de ter conquistado medalhas inéditas para o esporte no Brasil. A equipe do país é tetracampeã pan-americana, mas os resultados no individual nunca tiveram nível tão elevado.