Nos pênaltis, o Uruguai venceu a Argentina, por 5 a 4, neste sábado, em Santa Fé, e garantiu a classificação para a semifinal da Copa América. Após empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação em um duelo emocionante, os uruguaios contaram com um pênalti perdido por Carlitos Tevez na decisão e venceram dentro da casa do rival.
Forlán, Suárez, Scotti, Gargano e Cáceres acertaram as cobranças para o Uruguai, enquanto Messi, Burdisso, Pastore e Higuaín fizeram para os argentinos, mas o goleiro Muslera defendeu o chute de Tevez e garantiu a vaga uruguaia.
Na próxima fase, terça-feira em La Plata, o Uruguai vai enfrentar o Peru, que eliminou a Colômbia também neste sábado.
Nos pênaltis, o vilão foi um velho conhecido dos brasileiros. O único erro entre as dez cobranças foi de Tevez, que está na mira do Corinthians para a sequência da temporada 2011.
O jogo - O confronto entre os dois maiores vencedores da história da Copa América poderia apenas reservar um jogo especial. Argentina e Uruguai proporcionaram uma partida emocionante - com direito a muitas chances, gols anulados, duas expulsões e até invasão de campo.
A rivalidade entre as duas tradicionais escolas da América do Sul ficou clara desde os instantes iniciais. Com três minutos, o volante uruguaio Pérez levou o primeiro amarelo em campo por uma entrada extremamente forte em Mascherano no meio-campo. Aliás, uma punição mais dura - como uma expulsão - não seria uma injustiça.
Quarto colocado do Mundial-2010, o Uruguai parecia determinado em causar problemas aos donos da casa e alcançaram o primeiro gol aos cinco minutos. Na cobrança de falta de Forlán, Cáceres desviou de cabeça para grande defesa de Romero. Na sobra, Pérez completou para o gol. No desespero, Burdisso tentou salvar com um carrinho e não obteve sucesso.
A partir daí, o Uruguai se fechou na defesa e priorizou o contra-ataque. Mas a retaguarda dos visitantes falhou em um lance teoricamente simples. No cruzamento de Messi na direita, Lugano não acompanhou a entrada de Higuain, que cabeceou no canto direito de Muslera.
O gol trouxe nervosismo aos uruguaios, que começaram a exagerar nas jogadas violentas. Em menos de dois minutos, Cáceres e Álvaro González foram punidos com cartão amarelo. Enquanto isso, a Argentina era liderada por Messi e apostava no talentoso toque de bola.
A partida ganhou um toque extra de emoção com dois gols anulados, um para cada lado. Ainda por cima, quando o Uruguai ameaçava crescer no setor ofensivo, Pérez parou um contra-ataque argentino e, como já tinha amarelo, foi expulso aos 38 minuntos. Era a chance que os donos da casa aguardavam para sufocar. No entanto, de forma surpreendente, a melhor chance até o intervalo pertenceu ao lado oposto: a cabeçada de Lugano explodiu no travessão.
No começo do segundo tempo, a Argentina seguiu com dificuldades em pressionar, já que Messi não tinha o mesmo ímpeto da metade inicial. Em 15 minutos, o lance de maior emoção no gramado foi a invasão de um torcedor, rapidamente imobilizado pelas autoridades de Santa Fé.
Em dois lances consecutivos, Messi criou jogadas de perigo e ameaçou acordar. Mas o Uruguai era melhor em campo e tocava a bola com consciência e pendurava a defesa rival de cartões amarelos.
Preocupado, Sergio Batista fez uma troca no setor ofensivo da Argentina, com a entrada de Pastore no lugar de Di María. A alteração melhorou a movimentação dos donos da casa. No final do tempo regulamentar, o Uruguai contou com um milagre do goleiro Muslera para evitar a derrota: ele defendeu a falta de Tevez desviada na barreira e ainda abafou o chute de Higuain na sobra. O arqueiro assegurou a igualdade de 1 a 1 no tempo normal.
Na prorrogação, a Argentina demonstrou melhor preparo físico, dominou as ações e teve grandes chances com Higuain. Contudo, a trave e o goleiro Muslera evitaram a mudança de placar no tempo extra.
Nos pênaltis, a vitória foi do Uruguai, que converteu todas as cobranças e aproveitou o erro de Tevez - o chute do atacante parou na defesa de Muslera. Final: 5 a 4 para os visitantes.
FICHA TÉCNICA
ARGENTINA 1 (4) X (5) 1 URUGUAI
Local: Estádio General Brigadeiro Estanislao Lopez, em Santa Fe (Argentina)
Data: 16 de julho de 2011 (Sábado)
Horário: 19h15 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai)
Assistentes: Nicolás Yegros (Paraguai) e Luiz Sánchez (Venezuela)
Cartões amarelos: Cáceres e González (Uruguai); Tevez, Gago, Gabriel Milito, Burdisso e Zabaleta (Argentina)
Cartões vermelhos: Pérez (Uruguai); Mascherano (Argentina)
Gols: ARGENTINA: Higuain, aos 17 minutos do primeiro tempo.
URUGUAI: Pérez, aos cinco minutos do primeiro tempo.
PÊNALTIS: Marcaram Forlán, Suárez, Scotti, Gargano e Cáceres (Uruguai); Messi, Burdisso, Pastore e Higuain (Argentina). Errou Tevez (Argentina).
ARGENTINA: Romero, Zabaleta, Burdisso, Gabriel Milito e Zanetti; Mascherano, Gago (Biglia) e Messi; Di María (Pastore), Higuaín e Aguero (Tevez)
Técnico: Sergio Batista
URUGUAI: Muslera, Maxi Pereira, Lugano, Victorino (Scotti) e Cáceres; Pérez, Arévalo Ríos (Gargano), González e Álvaro Pereira (Eguren); Suárez e Forlán
Técnico: Oscar Tabárez
Forlán, Suárez, Scotti, Gargano e Cáceres acertaram as cobranças para o Uruguai, enquanto Messi, Burdisso, Pastore e Higuaín fizeram para os argentinos, mas o goleiro Muslera defendeu o chute de Tevez e garantiu a vaga uruguaia.
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Na próxima fase, terça-feira em La Plata, o Uruguai vai enfrentar o Peru, que eliminou a Colômbia também neste sábado.
Assista aos gols e aos pênaltis que definiram a classificação do Uruguai!
Para o Uruguai, a classificação tem um sabor especial. O triunfo na casa dos argentinos é comemorado justamente no aniversário do Maracanazo, o título do país na Copa do Mundo de 1950 contra o Brasil.Nos pênaltis, o vilão foi um velho conhecido dos brasileiros. O único erro entre as dez cobranças foi de Tevez, que está na mira do Corinthians para a sequência da temporada 2011.
O jogo - O confronto entre os dois maiores vencedores da história da Copa América poderia apenas reservar um jogo especial. Argentina e Uruguai proporcionaram uma partida emocionante - com direito a muitas chances, gols anulados, duas expulsões e até invasão de campo.
A rivalidade entre as duas tradicionais escolas da América do Sul ficou clara desde os instantes iniciais. Com três minutos, o volante uruguaio Pérez levou o primeiro amarelo em campo por uma entrada extremamente forte em Mascherano no meio-campo. Aliás, uma punição mais dura - como uma expulsão - não seria uma injustiça.
Quarto colocado do Mundial-2010, o Uruguai parecia determinado em causar problemas aos donos da casa e alcançaram o primeiro gol aos cinco minutos. Na cobrança de falta de Forlán, Cáceres desviou de cabeça para grande defesa de Romero. Na sobra, Pérez completou para o gol. No desespero, Burdisso tentou salvar com um carrinho e não obteve sucesso.
A partir daí, o Uruguai se fechou na defesa e priorizou o contra-ataque. Mas a retaguarda dos visitantes falhou em um lance teoricamente simples. No cruzamento de Messi na direita, Lugano não acompanhou a entrada de Higuain, que cabeceou no canto direito de Muslera.
O gol trouxe nervosismo aos uruguaios, que começaram a exagerar nas jogadas violentas. Em menos de dois minutos, Cáceres e Álvaro González foram punidos com cartão amarelo. Enquanto isso, a Argentina era liderada por Messi e apostava no talentoso toque de bola.
A partida ganhou um toque extra de emoção com dois gols anulados, um para cada lado. Ainda por cima, quando o Uruguai ameaçava crescer no setor ofensivo, Pérez parou um contra-ataque argentino e, como já tinha amarelo, foi expulso aos 38 minuntos. Era a chance que os donos da casa aguardavam para sufocar. No entanto, de forma surpreendente, a melhor chance até o intervalo pertenceu ao lado oposto: a cabeçada de Lugano explodiu no travessão.
No começo do segundo tempo, a Argentina seguiu com dificuldades em pressionar, já que Messi não tinha o mesmo ímpeto da metade inicial. Em 15 minutos, o lance de maior emoção no gramado foi a invasão de um torcedor, rapidamente imobilizado pelas autoridades de Santa Fé.
Em dois lances consecutivos, Messi criou jogadas de perigo e ameaçou acordar. Mas o Uruguai era melhor em campo e tocava a bola com consciência e pendurava a defesa rival de cartões amarelos.
Preocupado, Sergio Batista fez uma troca no setor ofensivo da Argentina, com a entrada de Pastore no lugar de Di María. A alteração melhorou a movimentação dos donos da casa. No final do tempo regulamentar, o Uruguai contou com um milagre do goleiro Muslera para evitar a derrota: ele defendeu a falta de Tevez desviada na barreira e ainda abafou o chute de Higuain na sobra. O arqueiro assegurou a igualdade de 1 a 1 no tempo normal.
Na prorrogação, a Argentina demonstrou melhor preparo físico, dominou as ações e teve grandes chances com Higuain. Contudo, a trave e o goleiro Muslera evitaram a mudança de placar no tempo extra.
Nos pênaltis, a vitória foi do Uruguai, que converteu todas as cobranças e aproveitou o erro de Tevez - o chute do atacante parou na defesa de Muslera. Final: 5 a 4 para os visitantes.
FICHA TÉCNICA
ARGENTINA 1 (4) X (5) 1 URUGUAI
Local: Estádio General Brigadeiro Estanislao Lopez, em Santa Fe (Argentina)
Data: 16 de julho de 2011 (Sábado)
Horário: 19h15 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai)
Assistentes: Nicolás Yegros (Paraguai) e Luiz Sánchez (Venezuela)
Cartões amarelos: Cáceres e González (Uruguai); Tevez, Gago, Gabriel Milito, Burdisso e Zabaleta (Argentina)
Cartões vermelhos: Pérez (Uruguai); Mascherano (Argentina)
Gols: ARGENTINA: Higuain, aos 17 minutos do primeiro tempo.
URUGUAI: Pérez, aos cinco minutos do primeiro tempo.
PÊNALTIS: Marcaram Forlán, Suárez, Scotti, Gargano e Cáceres (Uruguai); Messi, Burdisso, Pastore e Higuain (Argentina). Errou Tevez (Argentina).
ARGENTINA: Romero, Zabaleta, Burdisso, Gabriel Milito e Zanetti; Mascherano, Gago (Biglia) e Messi; Di María (Pastore), Higuaín e Aguero (Tevez)
Técnico: Sergio Batista
URUGUAI: Muslera, Maxi Pereira, Lugano, Victorino (Scotti) e Cáceres; Pérez, Arévalo Ríos (Gargano), González e Álvaro Pereira (Eguren); Suárez e Forlán
Técnico: Oscar Tabárez