quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Clima tenso em Cleveland. E em São Paulo

Em Cleveland, a torcida do Cavaliers já aquece o gogó e reúne todo seu vocabulário de impropérios para disferir contra LeBron James, em seu retorno à cidade, onde virou astro da NBA, desde que decidiu trocar a franquia para formar o badalado trio com Dwyane Wade e Chris Bosh no Miami Heat.
Além de encarar o ódio da torcida local, decepcionada pela forma como seu ex-camisa 23 deixou o Cavs, com anúncio em um programa de TV, James encara também os recentes desconfortos com jogadores e com o técnico do Miami, Erik Spoelstra, tudo isso reflexo da campanha abaixo do esperado realizada pelo time da Flórida. Um clima hostil, é verdade, em todos os sentidos, mas que faz deste Cavs x Heat um duelo imperdível. Para o Brasil, passa no Space, às 23h (de Brasília).
Antes disso, no entanto, é minha hora de ficar tenso, em clima bem longe de ser hostil. Pela manhã, serei pai pela primeira vez. Lara deve chegar ao mundo por volta das 10h30.
Enquanto LeBron James se aquece para encarar o Cavs, eu já terei passado por diversos tipos de emoção em poucas horas. Antes do nascimento, o frio na barriga, semelhante ao que o camisa 6 do Heat terá na boca do túnel do Quicken Loans Arena. Se ele será feliz quando o cronometro zerar não dá para prever. Mas com o sorriso de orelha a orelha, entre choros de Lara e o suporte à minha esposa no quarto do Hospital Santa Joana, em São Paulo, farei o possível para acompanhar esse jogo.
Boa sorte, LeBron. Bem-vinda, Lara!