Se nenhuma intempérie atrapalhar, a violência nas arquibancadas tomará conta de uma mesa-quadrada na capital da 'ilha da fantasia do mestre Tattoo', nesta quinta.
Os últimos acontecimentos envolvendo os anjinhos organizados pelo diabo na barbárie de Joinville provocaram uma reunião de emergência.
Discutirão o jovem centenário problema: Ministério Público, conselho do Ministério da Justiça, Circo Brasileiro de Futebol, clubes, federações e Ministério do Esporte.
Medidas drásticas serão tomadas, garante Antonio Nascimento, secretário de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor. Mas uma das mais pleiteadas por verdadeiros torcedores, a extinção das organizadas, está fora de cogitação no governo.
Em outubro, a Stochos Sports Entertainment divulgou pesquisa em que 84,7% dos entrevistados (8.112 pessoas) apontavam as organizadas como grandes responsáveis pela violência nos estádios. Já 8,4% culpavam os órgãos de segurança.
A justificativa do governo para lutar contra a opinião pública: há quase dois milhões de integrantes de organizadas no país e a grande maioria não pode pagar a conta da violência por causa um pequeno bando de marginais.
A solução: aplicar a lei e prender os bandidos. O problema é criminal e não esportivo.
Um caminho que certamente seria muito fácil de ser percorrido num país minimamente respeitável, em que as leis são cumpridas. Doa a quem doer.
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Lusa cai, Flu sobe? O tapetão volta a voar na pátria de chuteiras. Belo e formoso. Primeiro, na tentativa do Vasco de culpar o Furacão pelos vergonhosos acontecimentos em Joinville e, assim, safar-se da degola. Agora, ‘descobriu-se' um erro na escalação de Heverton contra o Grêmio e a Lusa pode pagar o pato. Expulso contra o Bahêa, o meia cumpriu suspensão diante da Ponte e foi julgado pelo STJD na última sexta. Pegou dois jogos de gancho e deveria cumprir o segundo contra o Grêmio, mas entrou em campo. Resultado: a Lusa pode perder quatro pontos, cair para a segundona e salvar o Fluminense, o eterno rei do tapetão.
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Lusa cai, Flu sobe? O tapetão volta a voar na pátria de chuteiras. Belo e formoso. Primeiro, na tentativa do Vasco de culpar o Furacão pelos vergonhosos acontecimentos em Joinville e, assim, safar-se da degola. Agora, ‘descobriu-se' um erro na escalação de Heverton contra o Grêmio e a Lusa pode pagar o pato. Expulso contra o Bahêa, o meia cumpriu suspensão diante da Ponte e foi julgado pelo STJD na última sexta. Pegou dois jogos de gancho e deveria cumprir o segundo contra o Grêmio, mas entrou em campo. Resultado: a Lusa pode perder quatro pontos, cair para a segundona e salvar o Fluminense, o eterno rei do tapetão.
Sugismundo Freud. Honestidade não tem preço, tem berço.
Galoucura. Boa parte do receio dos atleticanos em disputar uma possível final com o Bayern de Munique, no Mundial do Marrocos, desapareceu. O ‘bicho-papão' não é tão feio como pintam. O Galo bico de ouro pode devorar os chucrutes numa boa. Que o diga o Manchester City. Mesmo sem vários titulares e jogando na casa do inimigo, o time inglês venceu os alemães por 3 a 2, depois de estar perdendo por 2 a 0, pela última rodada do grupo D da Champions. O Bayern, que sofreu a segunda derrota em toda a temporada e a primeira no torneio, vinha de 10 vitórias consecutivas.
Dona Fifi. Placar das possibilidades de título na final da Copa Sul-americana: Lanús 72,8% x 27,2% Ponte.
Gilete press. De Bernardo Itri, na 'Folha': "Rebaixado, o Fluminense gastou R$ 245 mil por jogo com Fred e R$ 900 mil por gol do centroavante desde o fim da Copa das Confederações até o término do Brasileiro. Após o título com a seleção, Fred recebeu aumento do Fluminense e da Unimed, patrocinadora, e passou a ganhar R$ 900 mil mensais. Mas, entre o fim da Copa das Confederações e o rebaixamento, o capitão do time só disputou 11 partidas e marcou apenas três gols. Fred se lesionou em agosto e está parado desde então." Lek, lek, lek...
Twitface. Projeto do Ministério Público de São Paulo: clubes que ajudam a bancar torcidas envolvidas em brigas perderiam seis pontos no campeonato sempre que os vândalos entrassem em confronto.
Tititi d'Aline. Um pacato barbeiro do bairro Austin, em Nova Iguaçu, ex-saxofonista de uma banda de igreja evangélica. O samaritano personagem é Leone Mendes da Silva, 23 anos, o brucutu flagrado com um tacape na mão na selvageria em Joinville. Há dois anos, ele foi denunciado pelo MP por incitar a violência no Engenhão.
Você sabia que... o Vasco pagou aluguel de ônibus e deu desconto de 75% nos ingressos para a torcida no jogo da vergonha?
Bola de ouro. Botafogo. Decidiu fechar a burra: nada de 'professor' com grife, ganhando os tubos. O último foi Oswaldo de Oliveira, que beliscava R$ 380 mil por mês.
Bola de latão. Marcelo Moreno. Pelos ótimos serviços não prestados ao Urubu, o boliviano já foi comunicado que terá de se apresentar ao Grêmio na volta das férias. O atacante disputou 21 partidas e marcou apenas cinco gols.
Bola de lixo. Vasco. Pior do que ser rebaixado pela segunda vez em cinco anos será continuar subjugado aos encantos de Roberto Dinamite e Eu-rico Miranda.
Bola sete. "Todos os discursos das autoridades sobre ‘providências para combater a violência nos estádios' são bobagens. O esporte está sendo tratado exclusivamente com foco nos negócios, na renda, no lucro. Aí a eficiência é outra" (de José Cruz, no ‘Uol' - na mosca).
Dúvida pertinente. A Macaca vai roubar o panetone do Botafogo?