Loco Abreu perdeu pênalti por pura infelicidade, tirou de Deola, mas a pelota saiu. Penalidade máxima claríssima para o Botafogo. Gabriel estava com os braços abeeeerrrrtos. Parecia querer voar, então...
Cruzeiro chega à liderança e à 15ª vitória, oito, mais da metade, por 1 a 0. E daí? Defesa firme, a melhor do torneio, e ataque eficiente sem ser brilhante têm bastado. E alcança o primeiro posto ao vencer o Fluminense de Muricy Ramalho, que substituiu o cruzeirense Cuca, demitido pelo tricolor.
Elenco farto faz a diferença a favor do time celeste, cujo treinador amadurece e alia sua enorme capacidade em montar times ao pragmatismo fundamental em competições longas como o campeonato brasileiro. E o crescimento vem na melhor hora. Agora o desafio é o Grêmio.
Evandro Rogério Roman é um árbitro confuso e entre os muitos erros contra Avaí e Flamengo expulsou o atrapalhado David Braz de costas para a confusão na qual o zagueiro se metera. Ou seja, não viu e expulsou... por conclusão. Uma coisa horrorosa.
Ele também deu cartão vermelho a Leo Moura em lance que nem era para advertência, sendo que o primeiro amarelo mostrou após uma falta cometida por... Williams. E o bandeirinha Bruno Boschilia não viu impedimento de Renato Abreu no primeiro gol do Flamengo.
Um idiota invadiu o campo para agredir o árbitro de Avaí 2 x 2 Flamengo. Capturado pela polícia, saiu imobilizado. Vestia a camisa rubro-negra o elemento, e jogadores como Renato foram aos PMs argumentar. Um boboca desses não tem que ser defendido, mas detido. Patéticos.
O Corinthians vive um delicado momento. O elenco, na prática, se mostra frágil diante da maratona de jogos e as consequentes contusões. E paga, literalmente, caro por ter um atacante de peso, que raramente joga. A saída de Adílson Batista revela a falsa modernidade de seus dirigentes.
E não é só. A demissão do técnico evidencia que os corintianos imaginam ter um elenco muito superior ao que realmente têm. Com desfalques em série, o time despencou, talvez tenha cacife para lutar pela volta à Libertadores, nada mais. Adílson não comandava uma seleção.
O Atlético Goianiense teve um gol mal anulado no segundo tempo. E deveria mandar todos os seus jogos no Pacaembu, onde fez três gols no Palmeiras e quatro no Corinthians. No entanto, o primeiro tento começou com um impedimento não observado pela arbitragem.
O Palmeiras não avançou como poderia, mas a sequência ainda é de bons resultados. Libertadores é sonho real, especialmente se a Conmebol devolver a quarta vaga ao Brasil, absurdamente retirada. Até Luiz Felipe Scolari admitiu que o empate no Engenhão foi melhor para o time dele.
Kléber foi mal expulso por Wilton Pereira Sampaio. Era uma disputa de bola, corpo a corpo, com Alessandro, que dramatizou ao ser atingido, a meu ver em lance de jogo, mais acidental do que proposital. No entanto, o palmeirense provou do próprio veneno, o da simulação teatral.
Se vencer o Internacional, quarta-feira, na Vila Belmiro, o Santos ficará a seis pontos do líder. Já o Colorado, com um triunfo, pode ficar a apenas quatro do Cruzeiro, em primeiro lugar. Até o empate será interessante para o campeão da Libertadores. Pelo menos um dos dois se candidatará ao título.
Wellington Paulista comemora o gol sobre o Fluminense com Fabrício: líder